Crônica | Apareceu Pelada e Virou Caso de Polícia

  De fato, o fato seria muito trágico se não fosse tão cômico, mas aconteceu ainda na minha infância. Eu dentro daquele mundinho de sonhos, achando que tudo era colorido e a vida maravilhosa, ainda não atentava nos perrengues pelos quais viviam os adultos.  Algumas situações que presenciei eram engraçadas, outras nem tanto e a que vou relatar aqui eu confesso que não achei graça nenhuma. Sempre vivi uma vida modesta, sem grandes avanços na conquista de bens, mas as dificuldades nunca foram razão para tristeza, ao contrário tudo era convertido em motivos para sorrir, afinal rir era de graça e eu podia. Naquele dia eu estava reunido com amigos e brincávamos em um barreiro que ficava na lateral da casa quando ouvimos uma gritaria logo mais á frente. Eram os vizinhos discutindo.
Corremos até lá curiosos e percebemos que os dois homens estavam quase indo ás vias de fato.
  Outros dois homens apartavam eles e tentavam evitar o pega-pega.  Tudo que conseguíamos ouvir eram os xingamentos e palavras chulas, mas porque brigavam ainda não sabíamos. Foi então que meu tio aproximou-se e pediu que ficássemos ali que ele iria entender o que estava se passando. Curiosos ficamos aguardando ansiosos o retorno dele. Meu tio retornou e disse que eles estavam brigando por causa de uma árvore. Ele nem conseguiu nos detalhar a situação quando ouvimos uma sirene e um carro de polícia com quatro policiais se aproximando. Naquela época haviam quatro policiais para cada viatura, muito diferente de hoje que mal seguem dois.
  Alguém chamara a polícia para esfriar os ânimos e assim que chegaram os policiais começaram a perguntar o que estava havendo e os dois começaram a falar feito papagaios. Como não entendiam patavina de nada do que ambos diziam, um policial gritou: 
- Esperem ai! Um de cada vez!  Ambos silenciaram. Então o soldado disse:
- Fale o sr seu Benevides. O que está acontecendo aqui?
  Ele explicou que havia plantado uma árvore á frente da sua casa. Cuidava dela desde pequenina, ainda um brotinho e que esperava dela que fizesse sombra para refrescar o ambiente, pois a casa era muito quente. No entanto o vizinho estava incomodado com a quantidade de folhas que caia na sua residência e por isso resolveu cortar os galhos da árvore. Feito isso, conta seu Benevides ao policial, ele acordou e a árvore estava pelada.
- Certo. E o sr tem certeza de que foi o seu vizinho? Perguntou o soldado.
- Absoluta! Ele fez questão de ir até a minha casa e dizer que cortou a pobre durante a madrugada.
- Pronto seu Benevides, agora o sr espera aqui que vamos ouvir o seu vizinho.
- Agora o sr pode falar seu Pedro. O que o sr tem a dizer?
- Digo que cortei e cortaria de novo. Desgraça de árvore sujando tudo e toda vez que eu ia falar com Benê ele dava risadinhas e ignorava. Eu fui me irritando e resolvi cortar a árvore durante a madrugada.
- Quer dizer que vocês estão brigando por causa de uma árvore pelada?
  O policial disse aquilo enquanto se continha para não sorrir diante dos dois velhos sérios.
- Senhores eu darei a chance de vocês resolverem as coisas por aqui mesmo e se entenderem ou terei que conduzi-los até a delegacia para que o delegado resolva a questão. O que vocês preferem?
  Ambos concordaram que tudo seria resolvido ali mesmo e que não havia necessidade da presença de um delegado. Ficou decidido que seu Pedro nunca deixaria a árvore do seu Benevides pelada, mas que o seu Pedro deveria cuidar da limpeza das folhas caídas na casa do vizinho. Assim tudo acabou naquele dia e eles foram felizes para sempre. Até variam juntos a folhagem enquanto conversavam alegremente.
- Vá entender os adultos. Pensei eu.

  Este texto é uma obra fictícia, qualquer semelhança com fatos, pessoas ou locais é meramente coincidente.  

   Texto do Escritor e Autor Tony Casanova. Todos os Direitos Reservados e garantidos pelas Leis Nacionais e Internacionais de Proteção aos Direitos de Propriedade Intelectual. Proibida a cópia, colagem, reprodução ou divulgação de qualquer natureza, do todo ou parte dele, independente dos meios ou fins. A violação destes Direitos constitui-se crime e está passiva das punições legais cabíveis. 
Saiba mais do autor NESTE LINK
............................................................................................................................................... 
   Chronicle | Appeared Pelada and Became a Police Case.

  In fact, the fact would be very tragic if it were not so comical, but it still happened in my childhood. I, inside that little dream world, thinking that everything was colorful and wonderful life, still did not pay attention to the perrengues by which the adults lived. Some situations that I witnessed were funny, others not so much and to which I will relate here I confess that I did not find any amusement. I have always lived a modest life, without great advances in the conquest of goods, but the difficulties were never a reason for sadness, on the contrary everything was converted into motives to smile, after all, laughing was free and I could. That day I was meeting with friends and we played in a barreiro that was on the side of the house when we heard a shout soon ahead. It was the neighbors arguing. We raced there curious and noticed that the two men were almost on the way.
  Two other men would pull them apart and try to avoid the catch. All we could hear was the curses and cool words, but because they fought we still did not know. It was then that my uncle approached and asked us to stay there that he would understand what was going on. Curious we look forward to his return. My uncle returned and said they were fighting over a tree. He was not even able to detail the situation when we heard a siren and a police car with four policemen approaching. At that time there were four policemen for each car, very different from today that hardly follow two.
  Someone had called the police to cool down, and as soon as the police arrived they began to ask what was going on, and the two of them started talking like parrots. Since they could not understand what they were saying, a policeman shouted:
- Hold on! One by one! They both silenced. Then the soldier said:
"Speak Mr. Benevides." What's going on here?
  He explained that he had planted a tree in front of his house. He had taken care of her since she was little, still a little bird, and hoped that she would shade to refresh the environment, for the house was very warm. However the neighbor was bothered by the amount of leaves that fall in his residence and for that reason he decided to cut the tree branches. He told Benevides the cop, he woke up and the tree was naked.
- Right. And you're sure it was your neighbor? Asked the soldier.
- Absolute! He made it a point to go to my house and say that he cut the poor one at dawn.
- Ready your Benevides, now you wait here that we will listen to your neighbor.
"Now you can speak to your Pedro." What do you have to say?
"I say I cut and cut it again." Tree misery dirty and every time I went to speak with Benê he giggled and ignored. I got annoyed and decided to cut down the tree at dawn.
"So you're fighting over a bare tree?"
  The policeman said this as he held himself so as not to smile before the two serious old men.
"Gentlemen, I'll give you the chance to get things sorted out here and if you understand, or I'll have to drive you to the police station so the police officer can settle the matter." What do you prefer?
  They both agreed that everything would be settled right there and there was no need for a delegate. It was decided that his Pedro would never leave the tree of his Benevides naked, but that his Pedro should take care of cleaning the fallen leaves in the house of the neighbor. So everything ended that day and they were happy forever. They even vary the foliage together as they chatted happily.
"Go understand the adults." I thought so.

  This text is a fictitious work, any similarity to facts, people or places is merely coincident.

   Writer Text and Author Tony Casanova. All Rights Reserved and guaranteed by the National and International Laws for the Protection of Intellectual Property Rights. No part of it may be copied, collated, reproduced or disseminated, regardless of the means or purpose. The violation of these Rights constitutes a crime and is passive of the applicable legal punishments.
Learn more about the author IN THIS LINK
.................................................. .................................................. ........................................... 

   Crónica | Y en el caso de Policía.

  De hecho, el hecho sería muy trágico si no fuera tan cómico, pero sucedió en mi infancia. Yo dentro de aquel mundillo de sueños, creyendo que todo era colorido y la vida maravillosa, aún no atentaba en los perrences por los que vivían los adultos. Algunas situaciones que presencié eran divertidas, otras no tanto y la que voy a relatar aquí yo confieso que no encontré ninguna gracia. Siempre viví una vida modesta, sin grandes avances en la conquista de bienes, pero las dificultades nunca fueron razón para la tristeza, al contrario todo se convertía en motivos para sonreír, al final reír era de gracia y yo podía. En aquel día yo estaba reunido con amigos y jugábamos en un barreiro que quedaba en el lateral de la casa cuando oímos una gritería justo más adelante. Los vecinos discutieron. Corremos hasta allí curiosos y percibimos que los dos hombres estaban casi a las vías de hecho.
  Otros dos hombres apartaban ellos e intentaban evitar el agarre. Todo lo que pudimos oír eran los insultos y palabras chulas, pero porque peleaban todavía no lo sabíamos. Fue entonces cuando mi tío se acercó y le pidió que se quedara allí donde él entendía lo que estaba pasando. Curiosos esperamos ansiosos su regreso. Mi tío regresó y dijo que estaban peleando a causa de un árbol. Él no pudo detallar la situación cuando oímos una sirena y un coche de policía con cuatro policías que se acercaban. En aquella época había cuatro policías para cada vehículo, muy diferente de hoy que apenas siguen dos.
  Alguien llamó a la policía para enfriar los ánimos y así que llegaron los policías comenzaron a preguntar lo que estaba habiendo y los dos empezaron a hablar hechos loros. Como no entendían patavina de nada de lo que ambos decían, un policía gritó:
- ¡Esperen ahí! ¡Uno a la vez! Ambos silenciaron. Entonces el soldado dijo:
- Habla el Sr. Benevides. ¿Lo que está sucediendo aquí?
  Explicó que había plantado un árbol delante de su casa. La cuidaba de ella desde pequeñita, aún un brote y que esperaba de ella que hiciera sombra para refrescar el ambiente, pues la casa era muy caliente. Sin embargo, el vecino estaba molesto con la cantidad de hojas que caía en su residencia y por eso resolvió cortar las ramas del árbol. Hecho esto, cuenta su Benevides al policía, él despertó y el árbol estaba desnudo.
- Seguro. ¿Y usted está seguro de que fue su vecino? Preguntó el soldado.
- Absoluta! Él se preguntaba ir a mi casa y decir que cortó a la pobre durante la madrugada.
- Listo tu Benevides, ahora el señor espera aquí que vamos a oír a tu vecino.
- Ahora usted puede hablar su Pedro. ¿Qué tiene que decir?
- Digo que corté y cortaría de nuevo. La desgracia de árbol ensuciando todo y cada vez que iba a hablar con Benê él se rió e ignoraba. Me fui irritando y decidí cortar el árbol durante la madrugada.
- ¿Quieres decir que estás peleando a causa de un árbol desnudo?
  El policía dijo aquello mientras se contenía para no sonreír ante los dos viejos serios.
- Señores, le daré la oportunidad de que ustedes resuelvan las cosas por aquí mismo y se entienden o tengo que conducirlos hasta la comisaría para que el delegado resuelva la cuestión. ¿Qué prefieren?
  Ambos coincidieron en que todo se resolvió allí mismo y que no había necesidad de la presencia de un delegado. Se decidió que su Pedro nunca dejaría el árbol de su Benevides desnudo, pero que su Pedro debía cuidar de la limpieza de las hojas caídas en la casa del vecino. Así todo terminó aquel día y ellos fueron felices para siempre. Hasta varían juntos el follaje mientras conversaban alegremente.
- Vamos a entender a los adultos. Pensé.

  Este texto es una obra ficticia, cualquier semejanza con hechos, personas o lugares es meramente coincidente.

   Texto del Escritor y Autor Tony Casanova. Todos los Derechos Reservados y garantizados por las Leyes Nacionales e Internacionales de Protección a los Derechos de Propiedad Intelectual. Prohibida la copia, collage, reproducción o divulgación de cualquier naturaleza, del todo o parte de él, independientemente de los medios o fines. La violación de estos derechos se constituye en delito y está pasiva de las sanciones legales apropiadas.
Más información del autor EN ESTE LINK

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por comentar. Seu comentário será moderado e liberado tão logo seja aprovado.